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terça-feira

Jogos Clássicos. Parte 2

Continuando a coluna Jogos Clássicos onde analisaremos os jogos que marcaram época e são cultuados até hoje. Um lugar para relembrar os jogos, onde nem mesmo seus gráficos bizonhos e seus efeitos sonoros de dar náuseas conseguem ser uma lembrança ruim.

Hoje falaremos de mais um FPS (First Person Shoot), Tiro em Primeira Pessoa, Jogo Estilo Doom ou como preferirem chamar. O maravilhoso Duke Nukem 3D.


Lançado em 1996, Duke Nukem 3D trás uma liberdade de movimentação jamas vista até então. Polêmico como seu irmão mais velho Doom, mas diferente dele, que se notabilizou pelas imagens Satânicas, Duke Nukem trouxe polêmica por introduzir sexualidade e palavrões.
Sua história se passa no longínquo ano de 2008, no século XXI, onde alienígenas assassinos invadem a Terra e sequestram as mulheres, para se tornarem mais fortes, podendo, assim, extreminar toda a raça humana. Para nos defender, entra em cena o justiceiro mais canastrão de toda a galáxia, Duke Nukem. Mas os aliens contam com um exército imenso e os policias da Terra transformados em porcos. Assim começa a aventura.

ENREDO

Duke Nukem tem uma ótima história. É claro que uma mistura de Aliens, Strippers e porcos fardados só poderia resultar em um enredo fantástico e sua história realmente é explorada, coisa rara em jogos da época. Nos sentimos totalmente imersos na história, conseguimos acompanhar seu desenrolar e evolução. A interação com os elementos do jogo, como dar dinheiro para strippers, ajuda a nos indentificar com esse personagem canalha que nos é apresentado.Damn, you’re ugly.

JOGABILIDADE

Inovadora, esse com certeza é um dos adjetivos que podemos usar para descrever a jogabilidade de Duke Nukem. A liberdade de movimentação pelo cenário é incrível. Podemos andar, correr, nadar, voar, abaixar e pular e acreditem, isso era um avanço gigantesco. Os controles são fáceis de serem aprendedidos, apesar da introdução a uma série de elementos novos, como abaixar, isso não complicou, foi uma soma perfeita com os objetos do cenário, podendo se abaixar atrás de caixas para se esconder dos tiros.
Piece of Cake

GRÁFICOS

Os gráficos de Duke Nukem são muito bons, mesmo para os dias de hoje, não sentimos tanta estranheza. As estruturas 3D são muito bem construídas e harmonizam muito bem com os desenhos 2D, criando um ambiente rico e bem feito. Fora que nossos tiros deixam marcas nas paredes, o que parece banal, mas até em jogos feitos hoje em dia, esse elemento muitas vezes é esquecido. Temos muitos elementos no cenário que são interativos, como hidrantes que podem ser detonados, espelhos que quebram e strippers que mostram seus peitos por alguns dólares. Do you wanna dance?

SOM
As músicas são bacanas, repleto de Rock ‘n Roll. Os som ambientes do jogo também não deixam a desejar, criando uma atmosfera em cada ambiente que exploramos. E os tiros e explosões são um espetáculo a parte, sensacional.“Eat shit and die!

CONCLUSÃO

Duke Nukem com certeza é um dos jogos mais incríveis já criados. Traz elementos inovadores, como a liberdade de movimentos, gráficos bem feitos e sons vibrantes. Porém seu grande diferencial é seu personagem principal, infinitamente mais carismático do que o Marine durão de Doom. Com suas frases de efeitos, soltadas a todo tempo no decorrer do jogo e seu jeito cafajeste, Duke Nukem é o herói que todos gostaríamos de ser.
Não quero criar uma disputa entre Doom e Duke Nukem, até acho que Doom, historicamente falando, é mais importante, mas como diria Duke Nukem
Damn I’m Good“.



Produzido pela 3D Realms.
Para baixar sua primeira versão 2D,
clique aqui.
Duke Nukem se passa em 2008 e policias transformados em porcos assassinam a população. E se isso fosse uma previsão e eles tivessem errado apenas em um ano? Estamos em 2009 e os porcos estão matando por aí… Pensem nisso. Para ouvir e mandar pipoco nos Porcos-Aliens-Mutantes-Gripados dos infernos:
Dead Kennedys – Police Truck

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