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segunda-feira

Netbook chines por US$ 73?

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Há alguns meses, a fabricante chinesa Lanyu chamou a atenção ao colocar à venda um netbook por apenas US$ 100 – valor mítico perseguido há anos pela maioria dos fabricantes. Agora é a vez de outro fabricante chinês, a Sungworld (www.sungworld.com), deixar os ocidentais boquiabertos com um modelo ainda mais barato: apenas US$ 73.

Segundo o site Cloned in China a máquina, que parece não ter nome, foi encontrada em um mercado de eletrônicos na cidade de Shenzen, e parece ter sido projetado para exportação, com um visual que lembra o MacBook Air.

Por um preço tão baixo, o consumidor não deve esperar um processador Atom e HD de 120 GB. O hardware lembra mais um smartphone, e inclui um processador ARM de 300 MHz da VIA, tela de 7 polegadas com resolução de 800 × 480, 128 MB de RAM e apenas 1 GB de espaço em “disco” (na verdade, uma memória flash parecida com as dos pendrives).

A máquina pesa apenas 700 gramas, pelo menos 300 gramas mais leve que um netbook tradicional. Ao contrário do modelo da Lanyu, a interface Wi-Fi é um item de fábrica. O sistema operacional é o Windows CE, uma das duas únicas opções em hardware desta categoria (a outra é o Linux).

Vale lembrar que o Arduíno Mega (www.arduino.cc), um computador miniaturizado muito simples, custa em média US$ 60. O pequeno sistema italiano, formado apenas por uma placa-mãe do tamanho de uma carteira de cigarros, é usado por geeks em todo o mundo (incluindo o Brasil: www.multilogica-shop.com) para criar aparelhos inteligentes e invenções malucas que precisem de um hardware barato e fácil de programar. Todavia, o Arduino não possui periféricos e interfaces como teclado, tela, várias saídas USB ou placa de som. Por isso, o modelo da Sungworld pode ser interessante também para que os hackers e “fuçadores” possam inventar coisas usando um hardware mais poderoso com preço semelhante.

Embora não haja informações oficiais, a crescente oferta desses “netbooks” no mercado chinês pode significar que eles aparecerão em breve por aqui, em galerias cheias de lojas de “importados” em bairros como Sta. Ifigênia e Liberdade, em São Paulo. Será o netbook chinês o próximo MP9?

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